“Pra qualquer torcedor, pra qualquer dirigente do Palmeiras, não é hora de brigar”, pediu Leão, que defendeu o Palmeiras como goleiro entre 1968 e 1978 e 1984 e 1986, além de treinar o time paulista em duas ocasiões: em 1989-1990 e em 2005-2006.

“Quem tem um estádio divino e maravilhoso como aquele (Allianz Parque) tem que ter um time divino e maravilhoso e, hoje, todo mundo sabe que o Palmeiras não tem. E não terá em um ano só. Portanto, o torcedor tem que esperar um pouco mais para brigar por títulos da altura do Palmeiras, que são aqueles nacionais e internacionais”, completou.

Para destacar a importância de se focar apenas nos jogos contra Internacional e Atlético-PR, Leão usou o tênis como exemplo. “Na necessidade, tem que fazer igual o (Roger) Federer. Ele se desentendeu com o (Stanislas) Wawrinka, a mulher dele participou desse desentendimento, teve problemas no vestiário, mas, quando foi para somar para a Suíça, os dois se uniram, se abraçaram e depois de dez anos o país voltou a ser campeão”, lembrou o treinador, citando a vitória de Federer e companhia sobre a França, na decisão da Copa Davis.

“O Palmeiras tem que esquecer os bastidores e os jogadores têm que ser os homens que o seu treinador precisa, porque ele (Dorival Júnior) está sofrendo mais do que vocês”, encerrou Leão.

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