Canindé será liberado em 20 dias, avisa dirigente

Antônio Carlos Soares, vice-presidente administrativo da Portuguesa, declarou que está juntando a documentação para enviar à prefeitura

Interditado há mais de 100 dias, o estádio do Canindé terá de esperar um pouco mais para receber os jogos da Portuguesa. Precisamente mais 20 dias. “Essa é a previsão, segundo algumas pessoas que estão nos dando assessoria”, disse o novo vice-presidente administrativo do clube, Antônio Carlos Soares, em entrevista ao Portal da Band.

O dirigente conta que assumiu o clube há dez dias e precisou ficar a par do que estava acontecendo. Ele também explicou o motivo para a demora em liberar a casa rubro-verde, fechada pela Federação Paulista de Futebol por falta de laudo de segurança.

“Estamos correndo atrás da documentação e atendendo a todos os pedidos da prefeitura para dar entrada no pedido de liberação do Canindé. Estamos próximos de encerrar a coleta dos documentos e, quando se junta, a liberação acontece rapidamente”, afirmou.

A Portuguesa não joga em seu estádio desde o dia 28 de novembro do último ano, quando foi derrotada pelo Vila Nova por 3 a 2, pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Antônio Carlos fez questão de negar as especulações de que o Canindé seria liberado após o pagamento de R$ 100 mil à FPF. “Não tem nada a ver com federação ou dinheiro. Claro que precisamos honrar com os valores de quem está nos auxiliando nesse trabalho de documentação, mas não existe isso de pagar à FPF”.

Até o momento, a Lusa foi mandante em dois jogos no Campeonato Paulista. No primeiro, diante do São Bento, levou a partida para Bragança Paulista, enquanto o segundo aconteceu na Arena Barueri, contra o Rio Claro. Ambos os confrontos terminaram empatados. A ausência de atuar dentro dos domínios rubro-verdes assola o dirigente.

“Estamos doidos para resolver isso, porque é o nosso clube e estamos incomodados. Queremos a Portuguesa em ordem”, bradou.

Nas últimas semanas, o Canindé, mesmo interditado, recebeu eventos evangélicos, o que rendeu R$ 100 mil aos cofres da Portuguesa, de acordo com informações apuradas pelo Portal da Band. Mas o vice-presidente administrativo tem uma explicação para a realização de tal evento.

“São situações distintas. A locação do estádio para o evento evangélico rege uma necessidade, e para o futebol é outra necessidade. São diferentes”, concluiu.

Se a previsão de Antônio Carlos Soares estiver certa, a Lusa voltará a atuar em sua casa somente no dia 31 de março, diante do São Bernardo, pela 12ª rodada do Paulistão.

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