"Dinheiro não é tudo", diz Jadson em coletiva
Meia do Corinthians explicou a negociação com o futebol chinês e os motivos que o fizeram ficar no Brasil
Da Redação, com Bradesco Esportes FM - 26/02/2015 - 19:03
Jadson explicou a polêmica da saída em coletiva (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
Jadson foi o nome mais comentado no Corinthians durante a semana. Na segunda-feira, o Corinthians deu como certa a saída do meia para o Jiangsu Sainty, da China, que estava disposto a pagar a multa rescisória de 5 milhões de euros, cerca de R$ 16 milhões. No entanto, no dia seguinte, surgiu a notícia de que o jogador rejeitou a proposta e quis ficar no Timão. Para esclarecer a situação, o meio-campista e o diretor de futebol, Sérgio Janikian, concederam uma entrevista coletiva nesta quinta-feira.
"Fiquei sabendo (da proposta) no jogo contra o São Paulo, fui pego de surpresa, perguntei aos meus empresários se existia. Difícil, não é decisão fácil de tomar. Cheguei, conversei com o Tite e a diretoria, falei que não queria mais. Estou feliz aqui", resumiu Jadson sobre a situação.
O jogador detalhou como foi a conversa com o técnico corintiano, que o aconselhou a tomar a decisão que fosse melhor para ele.
"Tive conversa com o Tite, em nenhum momento ele me pressionou. Ele deixou claro o pensamento dele sobre meu futebol e minha importância. Desejou que eu tomasse a decisão certa. Aqui no Corinthians, todo jogador tem de jogar em alto nível todos os jogos. Todo mundo sabe da pressão", revelou.
Jadson admitiu que ficou balançado com a oferta chinesa, mas acabou preferindo ficar no Timão.
“Dinheiro é bom, mas não é tudo. Você age mais pela razão que pelo coração. Quero realizar meus sonhos, que são conquistar títulos aqui”, afirmou o meio-campista, que completou dizendo que foi uma opção familiar. "Hoje, eu não posso tomar uma decisão sozinho. Tenho uma mulher e dois filhos. Converso muito com ela. Se eu falasse que ia, ela ia junto comigo. Mas a gente conversou, mas no fim a decisão foi ficar”.
O vínculo de Jadson com o Timão termina no fim deste ano. No entanto, o jogador não acredita que seja hora de tratar do assunto.
"Tenho mais oito meses, nove meses de contrato. Não é momento de falar de renovação. Vou continuar trabalhando, tenho meu vínculo. Tenho que cumprir minha obrigação, é jogar futebol e ajudar meus companheiros", disse.