Andrés vê acordo por naming rights próximo

Deputado também criticou a política brasileira: "É muito pior que o futebol"

Nome de referência quando o assunto é Arena Corinthians, o ex-presidente do clube e atual superintendente  de futebol, Andrés Sanchez, mostrou confiança para o tão esperado acordo dos naming rights do estádio.

Em entrevista a José Luiz Datena na  Rádio Bradesco Esportes FM, o dirigente disse que espera um acerto nos próximos meses.

“Pelo momento que estamos  vivendo no pais e no mundo, os naming rights estão um pouco mais difíceis, mas espero que fechemos nos próximos meses, está bem encaminhado”, disse Andrés.

Além dos naming rights, o superintendente garantiu que o clube está progredindo na venda de camarotes e cadeiras cativas que, segundo ele, “fecharão as contas” do novo estádio do Timão.

Questionado sobre os preços dos ingressos, Andrés disse acreditar que os valores são justos quando considerado o conforto do Itaquerão.

“O Corinthians  fatiou o estádio. Hoje, temos o plano sócio-torcedor que está crescendo muito e tem desconto de até 40%. No setor popular, que é  R$ 50, o sócio paga R$ 30. Eu acho que quando se tem banheiro decente, comida decente e um estádio moderno, é um preço cabível pro brasileiro. É óbvio que com seis jogos por mês fica difícil, mas a torcida entendeu isso, temos uma media de 30 mil”, completou

Dirigente crê em permanência de Guerrero

Andrés Sanchez também mostrou confiança na renovação com o atacante peruano Guerrero. Apesar de acreditar em “50% de chances” do jogador ficar, o dirigente disse que a vontade do clube e do atleta devem prevalecer.

“Em 2013, ele estava com a renovação pronta, mas brigou com o empresário e não assinou contrato. Mas tenho certeza que ele vai entender o momento financeiro do futebol brasileiro e mundial e vai abaixar um pouco a pedida. O Corinthians quer que ele fique e ele quer ficar. Acho que tem 50% de chances de ficar e 50% de ir”.

Se a permanência de Guerrero ainda é dúvida, uma coisa é certeza na cabeça de Andrés: o time não deve trazer nenhum atacante caso o peruano deixe o clube.

“O elenco está fechado, temos sete jogadores no ataque. Trouxemos o Vagner Love pra completar o time. Estamos bem”, completou.

“Política é pior que futebol”

Perguntado sobre a corrupção no meio esportivo e no político, o deputado federal (PT-SP) não ficou em cima do muro e disse que a situação no parlamento é muito pior.

“A política é muito pior que o futebol, infelizmente. As pessoas não são sinceras e isso é muito triste pro cidadão. A população tem que sair às ruas e exigir mudanças estruturais na politica brasileira, que está falida”, ressaltou o parlamentar.

 

 

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