Cuca: Eduardo Baptista estava pronto para o clube
Treinador entende que seu antecessor foi vítima de uma autopressão do Palmeiras para vencer tudo
Da Redação, com Os Donos da Band - 25/05/2017 - 13:53 | Atualizado em 25/05/2017 - 22:18
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“Eu acho que ele está pronto sim, mas acredito que ele foi vítima da autopressão que o Palmeiras se colocou de ter que ganhar tudo, porque trouxe o Borja por tantos milhões e tudo mais, e na primeira derrota que teve aconteceu isso. O time não está tão mais forte do que o do ano passado. Perdemos muitos jogadores também, como o Gabriel Jesus. O que foi fortalecido foi o elenco, agora temos mais opções”, disse ele em participação no programa Os Donos da Bola.
Cuca disse que também relutou um pouco para aceitar voltar ao Palmeiras porque pensou que ainda era uma coisa muito recente. O técnico disse que ligou para Eduardo Baptista antes de confirmar seu retorno, mas quando ele foi demitido, não tinha porque recusar o trabalho porque já se considerava pronto. No entanto, ele falou que ainda encontrou um ambiante com necessidade de vencer tudo, e isso tem que ser trabalhado.
“Eu pensei muito antes de voltar porque achava que era precoce, mas depois que o Eduardo saiu eu já estava me sentido preparado e liguei pra ele. Na volta, encontrei oi vestiário um pouco diferente do que tinha, com uma pressão de eliminação do estadual, e ainda com essa pressão de vencer tudo a qualquer custo, e isso desorganiza, mas acredito que vai melhorar com o tempo que a gente tem pra trabalhar”, comentou.
Sobre os novos atletas que encontrou, Borja está entre eles. O colombiano foi contratado a peso de ouro e muito festejado pela torcida alviverde, que chegou a fazer uma grande recepção para o atacante no aeroporto, mas que ainda não conseguiu desempenhar tudo o que era esperado sobre ele. Cuca admitiu que está tentando entender ainda os novos jogadores, mas tem uma pista sobre o que pode estar acontecendo com ele.
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“É difícil dizer. Eu tenho duas semanas de trabalho só, e ainda não consigo entender o perfil desses novos jogadores. Estou tentando entender na conversa. Às vezes ele não está adaptado à cidade, aos companheiros, mesmo com três meses. Eu sinto o Guerra já adaptado, e vai melhorar ainda mais. Com o Borja era diferente. No Atlético Nacional o esquema pra ele, e tem que entender isso, que aqui é diferente, o esquema é pro Palmeiras, e se não da na técnica tem que ir na vontade. Não é fácil jogar pra 40 mil pessoas gritando, tem que ter uma estrutura”, pontuou o treinador.
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