Vice tricolor nega pré-contrato com Wesley

Jogador foi apresentado nesta terça pelo Tricolor, após meses de espera. Guerreiro de futebol garante que havia apenas acordo verbal e afirma que Muricy deu a última palavra

Wesley foi finalmente apresentado pelo São Paulo nesta terça-feira, após meses de espera e muitos boatos sobre a conturbada saída do jogador do Palmeiras. Mas, apesar de a transferência ser dada como certa desde o ano passado, o vice-presidente do Tricolor, Ataíde Gil Guerreiro, em entrevista ao repórter Alexandre Praetzel, da Rádio Bandeirantes, garante que o meia não assinou um pré-contrato com o São Paulo quando ainda estava no Verdão.

“Não houve pré-contrato. As bases estavam acertadas (desde 2014) e ele assinou na noite da (da última) sexta-feira”, afirma Guerreiro, que afirma nunca ter encontrado com Wesley durante as negociações.

Segundo o dirigente, o meia foi oferecido ao São Paulo, mas que as duas partes preferiram o silêncio, mesmo que no Palmeiras o acerto com o rival já fosse dado como fato consumado desde outubro do ano passado.

“Quando surgiu a oportunidade de contar com o Wesley, fomos procurados pelo empresário, que falou o Muricy (Ramalho), com o (presidente) Carlos Miguel Aidar e comigo. Eles disseram: ‘não vamos continuar no Palmeiras e se o São Paulo tiver interesse, ele gostaria muito de jogar no clube’”, conta Guerreiro, que explicou o motivo do silêncio até agora.

“O que nos preocupava era que o Palmeiras não estava numa fase boa, e ainda tinha eleições. Como deu problema com o Alan Kardec (que trocou o Palmeiras pelo São Paulo em uma negociação marcada por polêmica), fizemos um acordo verbal com os empresários, o jogador também queria se resguardar, e não falamos nada”, declarou Guerreiro.

Reencontro e aprovação de Muricy

No São Paulo, Wesley vai reencontrar amigos como Paulo Henrique Ganso, com quem jogou no Santos, e o próprio Alan Kardec, motivos, segundo o vice, que contribuíram para o negócio.

Guerreiro crê no sucesso de Wesley, apesar da passagem apagada pelo rival, e garante a que contratação não foi uma ideia solitária de Aidar.

“Dizem que foi uma contratação do presidente, o que não é verdade. O São Paulo tem um consenso nas contratações, e a palavra final é do Muricy. É quem vai trabalhar com o jogador, a opinião dele é totalmente respeitada”, afirma.

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