Gobbi critica ação do São Paulo no caso Kardec

Presidente do Corinthians disse que teria sido leal caso estivesse interessado no jogador

O presidente do Corinthians Mario Gobbi até que tentou se esquivar de polêmicas, mas deixou claro seu descontentamento com a ação do São Paulo na contratação do atacante palmeirense Alan Kardec. Ele disse que o protocolo reza que as diretorias conversem entre sí antes de qualquer contato.

“Se o Corinthians quisesse o Kardec eu seria leal e iria conversar com o Paulo Nobre diretamente primeiro. Mas acho eu cada presidente deve falar pelo seu clube e eu sempre preguei isso. Lutei pela boa convivência porque achoq eu isso ajuda a conter a violência e os dirigentes devem dar exemplo”, disse ele em entrevista ao programa “Esporte em Debate” da Rádio Bandeirantes.

Gobbi lembrou de negócios anteriores envolvendo os outros grandes, mas disse também que a vontade do jogador é fundamental em qualquer situação.

“O Laor, o Odílio (ex e atual presidentes do Santos) e o Paulo (Nobre) sempre me procuraram quando havia um interesse. Com o São Paulo trocamos o Jadson e o Pato recentemente e sempre fomos respeitados. Costumo dizer que para sair um negócio as três partes tem que querer, mas a parte do jogador é a que mais pesa”, opinou.

Sobre a atual situação do Corinthians, Gobbi disse que o clube está vivendo um processo parecido com o de 2008 e que ele é longo, mas lembrou que a eliminação pelo Boca Juniors na Libertadores de 2013 acelerou o processo.

“Estamos passando por um processo de reformulação e montagem de um novo grupo, como em 2008 que acabou rendendo oito títulos. Estamos fazendo isso porque o antigo ciclo acabou e isso não se faz do dia para noite, mas a eliminação roubada na Libertadores para o Boca ajudou a torneira de contratações a fechar”, explicou.

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