Aidar responde a Nobre: ‘choro é livre’

Chamado de “antiético e sorrateiro” pela forma como negociou com o agora ex-palmeirense Alan Kardec, são-paulino se defende

Um dia após ser citado como “antiético e sorrateiro” pelo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, no anúncio da saída de Alan Kardec do clube alviverde, o mandatário do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, respondeu ao colega. De acordo com o dirigente tricolor, o rival está adotando “o caminho mais fácil do choro” para se justificar à torcida pela perda de um de seus principais jogadores.

Para Carlos Miguel Aidar, a fala de Paulo Nobre na última segunda-feira foi “extremamente juvenil”. Ainda segundo o dirigente, “não houve quebra de ética em hipótese alguma. Onde está a falta de ética em fazer uma proposta por um atleta que não renova com um clube, diretamente ao detentor do vínculo, que é o Benfica?”, questionou.

“O Palmeiras reconhece publicamente que não se acertou com o atleta (Kardec), sendo que ele havia feito uma determinada oferta e depois o próprio presidente resolveu reduzir esse valor, o que gerou o desconforto e abriu a porta para negociarmos com esse atleta, que ainda não é nosso, mas será”, completou Aidar.

De acordo com o presidente são-paulino, a proposta oficial do clube por Alan Kardec foi feita na ultima segunda-feira, na pessoa de Marcos Casseb, agente do jogador. “O atleta está optando por vir para o São Paulo e esperamos hoje, no máximo amanhã, acertar as bases”.

Com a conclusão da transferência, Alan Kardec só poderá jogar pelo São Paulo após a Copa do Mundo, já que a sua chegada ao Morumbi se dará por meio de Benfica, dono de seus direitos federativos.

Mais respostas a Nobre

Na coletiva desta terça-feira, Carlos Miguel Aidar disse não conhecer Paulo Nobre. “Quando ás declarações dele eu as ignoro. Elas não ofendem porque é choro, todo mundo tem direito de chorar, eu já chorei na vida também, todos nós já choramos”.

“O Palmeiras está perdendo um jogador importante, do mesmo jeito que o Dagoberto era para nós, o Oscar, o Antonio Carlos, o Cafu. Entendo que as críticas dele (Paulo Nobre) são produto de um choro para se justificar perante sua torcida”.

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