Jogo festivo com ex-jogadores alerta para a prevenção do câncer

Projeto 'Jogando Contra o Câncer' ocorre no dia 16 de novembro no estádio do Pacaembu

O projeto social “Jogando Contra o Câncer” vai promover uma partida de futebol com figuras públicas, jogadores de futebol famosos e celebridades para chamar a atenção sobre a prevenção e o combate ao câncer. O evento está marcado para o dia 16 de novembro, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Entre os jogadores confirmados para a partida estão Amaral (ex-seleção brasileira), Careca, Ronaldão (tetracampeão), Veloso, Ademir da Guia, Muller (ex-seleção), Zenon (ex-Corinthians), Adhemar, Somália, Elivelton, Aloisio, Dinei (ex-Corinthians), Macedo, Denilson, Morato, Flávio Conceição, Rodrigo Costa, Zetti, Júnior (pentacampeão), Jamelli (ex-seleção), Falcão, Viola (ex-Corinthians e seleção), Luizão (ex-Corinthians), Lúcio, Edilson, Vampeta (pentacampeão), Biro-Biro entre outros.

A iniciativa do evento é do Instituto de Ensino e Pesquisa São Lucas/Hemomed, entidade privada e sem fins lucrativos, que realiza importantes pesquisas celulares e de fármacos contra o câncer e que presta assistência ao paciente oncológico.

Casos de morte cresceram três vezes mais que doenças cardiovasculares

No Brasil, 60% dos pacientes que vão ao SUS para se tratar de um câncer, chegam nos estágios 3 e 4 (estágios finais da doença) causando sofrimento para o paciente. O diagnóstico tardio incide na economia de forma drástica, retirando milhares de pessoas produtivas do mercado de trabalho e gerando custos milionários para o SUS e para a Previdência Social. Em 2016, o Ministério da Saúde informou que gastou R$ 3,3 bilhões em tratamento para o câncer.
O câncer já é a principal causa de morte em 10% dos municípios brasileiros, superando as doenças cardiovasculares, atualmente líderes em mortalidade. Se nada for feito para mudar ou estabilizar essa curva, calcula-se que até 2030 as neoplasias serão a primeira causa de morte no país, sendo o envelhecimento da população uma das causas.

Observa-se um aumento considerável na mortalidade por câncer em 20 anos no Brasil: 90% de aumento de 1998 a 2015 (últimos dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde), quando 110.799 pessoas morreram da doença. Ao mesmo tempo, houve uma alta de apenas 36% na mortalidade por doenças cardiovasculares, demonstrando que as mortes por câncer evoluíram três vezes mais.

No mundo, segundo a OMS, o câncer é a segunda principal causa de morte, respondendo por 9,6 milhões de mortes em 2018, sendo que 70% das mortes por câncer ocorrem em países de baixa e média rendas.

Cerca de um terço das mortes por câncer se devem aos 5 principais riscos comportamentais e alimentares: alto índice de massa corporal, baixo consumo de frutas e vegetais, falta de atividade física e uso de álcool e tabaco.

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