Jacques Villeneuve defende provas na Fórmula 1 em 2020, mas não campeonato

Campeão com a Williams, canadense espera que corridas sejam tratadas como eventos especiais

Campeão mundial em 1997, o canadense Jacques Villeneuve defende a tese de que a temporada de 2020 da Fórmula 1 não deve ser considerada como um campeonato por causa das várias provas canceladas e adiadas devido à pandemia do coronavírus.

"Mesmo que o mundo se abra e possamos ter um campeonato após a pandemia, leva tempo para organizar um evento", disse o filho do lendário Giles Villeneuve, morto em 1982 durante treino para a corrida da Bélgica daquele ano.

"O primeiro GP do calendário deve ocorrer em setembro. Eu imagino que as várias organizações e os proprietários da Fórmula 1 vão querer realizar a quantidade máxima de corridas para cumprir os requisitos mínimos de seus contratos, mas isso seria um erro", analisou o canadense.

Ao mesmo tempo, Villeneuve aponta os interesses comerciais como um bom motivo para que os carros entrem na pista este ano. "Talvez seja melhor dizer: 'Não haverá campeonato. Competiremos e cada corrida será um evento único, como a Indy 500 ou as 24 Horas de Le Mans'. Também permitiria que as equipes usassem o final de 2020 para se preparar para 2021."

Villeneuve, de 48 anos, competiu na F1 de 1996 a 2006 e pilotou os carros da Williams, BAR, Renault, Sauber e BMW Sauber. Ele disputou 165 provas, com 11 vitórias, 23 pódios e 12 pole positions.

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