Lesionada, Osaka não vai disputar Roland Garros
Tenista japonesa está lesionada e não vai se recuperar a tempo do Grand Slam Francês
Da Redação BandSports - 18/09/2020 - 08:53 | Atualizado em 18/09/2020 - 10:40
Mesmo lesionada, Naomi Osaka venceu a final do US Open na semana passada e conquistou seu segundo troféu do Grand Slam (Foto: Reprodução/Instagram Naomi Osaka)
Campeão do US Open no último fim de semana, Naomi Osaka anunciou na quinta-feira à noite que não irá disputar a edição deste ano de Roland Garros devido a uma contusão. O Grand Slam francês começa no próximo dia 27 e terá transmissão exclusiva do BandSports.
Osaka lesionou o tendão da coxa esquerda durante a semifinal do Torneio de Cincinnati, o que a fez desistir da final contra Victoria Azarenka. Na semana seguinte, ela disputou o Aberto dos Estados Unidos com uma bandagem no local, inclusive na grande decisão, quando venceu de virada a própria Azarenka, para levantar o seu segundo troféu do Slam norte-americano, mas não terá tempo suficiente de se recuperar e jogar em Paris.
"Infelizmente, não poderei jogar o Aberto da França este ano. Meu tendão ainda está lesionado, então não terei tempo suficiente para me preparar para o saibro”, escreveu a tenista de 22 anos e dona de três títulos de Grand Slam em suas redes sociais.
“Estes dois torneios [US Open e Roland Garros] ficaram muito próximos um do outro para mim desta vez. Desejo o melhor para os organizadores e tenistas. Saudade de vocês, mas nos veremos cedo ou tarde", acrescentou Osaka, atual número 3 do mundo.
A desistência da japonesa é mais uma ausência de peso na chave feminina de Roland Garros. Na semana passada, a atual campeã do torneio e líder do ranking, Ashleigh Barty, também anunciou que não disputaria o Grand Slam neste ano por causa da pandemia do novo coronavírus.
“Há duas razões para a minha decisão. A primeira são os riscos à saúde que ainda existem por causa da covid. A segunda é a minha preparação, que não tem sido a ideal porque meu técnico não tem podido me treinar por causa das fronteiras fechadas entre os estados na Austrália”, explicou a australiana.